Policial Federal de Juiz de Fora é um dos 37 indiciados em inquérito sobre tentativa de golpe

  • 22/11/2024
(Foto: Reprodução)
Marcelo Araújo Bormevet é acusado de integrar uma organização criminosa que realizava monitoramento ilegal de autoridades públicas, além de produzir notícias falsas por meio de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), onde chegou a ser servidor público. Marcelo Araújo Bormevet Redes Sociais Marcelo Araújo Bormevet, policial federal de Juiz de Fora, foi indiciado na quinta-feira (21) junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 35 pessoas por tentativa de golpe e abolição violenta do Estado democrático de direito. Ele é acusado de integrar uma organização criminosa que realizava monitoramento ilegal de autoridades públicas, além de produzir notícias falsas por meio de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), onde chegou a ser servidor público. 🔔 Receba no WhatsApp notícias da Zona da Mata e região O policial federal foi preso em julho deste ano durante uma fase da operação 'Última Milha', realizada pela Polícia Federal, que investigava o esquema criminoso. Segundo a PF, na ocasião, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP). PF faz buscas em Juiz de Fora e prende policial federal investigado por espionagem ilegal e fake news STF mantém preso policial federal de Juiz de Fora investigado por espionagem ilegal e fake news Policial federal mineiro é um dos alvos de nova operação contra suposta espionagem ilegal na Abin Marcelo Bormevet ingressou na PF em 2005, mas foi suspenso de exercer as funções públicas em virtude de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferida em 25 de janeiro de 2024, após o início das investigações sobre a 'Abin paralela'. O g1 tenta localizar a defesa de Marcelo Bormevet para pedido de posicionamento. Inquérito foi entregue na quinta-feira Entregue na quinta-feira ao STF, o inquérito identifica uma organização criminosa que atuou de forma coordenada na tentativa de manter Bolsonaro no poder em 2022, após ele ter perdido a eleição. O relatório final — com 884 páginas — foi entregue ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Trinta e sete pessoas foram indiciadas por crimes como organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do estado democrático de direito. A pena pode chegar a 28 anos de prisão. O relatório é a conclusão de uma investigação de quase dois anos, um desdobramento do inquérito sobre a atuação de milícias digitais que se organizaram para atacar a democracia e o estado democrático de direito. 📲 Siga o g1 Zona da Mata: Instagram, X e Facebook VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes Q

FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/11/22/policial-federal-de-juiz-de-fora-e-um-dos-37-indiciados-em-inquerito-sobre-tentativa-de-golpe.ghtml


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